quinta-feira, 7 de maio de 2009

VIRADA CULTURAL-5


São Paulo, 7 de Maio de 2009

Virada Cultural e sua quinta Edição
No último dia 2 aconteceu em São Paulo a 5º edição da Virada Cultural, com mais de 800 espetáculos espalhados por 150 pontos da cidade, com a presença de artistas como os Panteras, Benito Di Paula, Wanderley Cardoso entre outros

Sábado 2 de Maio São Paulo parou, recebeu em 24 horas um público estimado em 4 milhões de pessoas, sendo 500 mil a mais que a edição de 2008.
No palco Toca Raul, um boneco de Raul Seixas, com mais de dois metros de altura foi o mestre de cerimônias. O show teve início com a banda, Os Panteras, com quem Raul iniciou sua carreira em 1967, cantando “Sonho que se sonha só”, a galera foi ao delírio. Raul Sousa, de 21 anos, estava ansioso, “minha mãe colocou meu nome em homenagem a Ele, adoro as canções de Raul”, disse o rapaz.
Na Avenida São João a multidão acompanha as canções de Jon Lori e orquestra Sinfônica Municipal, enquanto Fruto Proibido (1975) Tutti-Frutti mandava um rock na Praça da República.
Pessoas não paravam de chegar rapidamente e ocupando as ruas do centro, na Rua Xv de Novembro o DJ Adriano PS enlouquecia a galera com música eletrônica, no Viaduto do Chá o trânsito quase não andava, mas dessa vez de pedestres que apreciavam as estátuas vivas, muitos se utilizavam do viaduto para apreciar os espetáculos de dança no Anhangabaú, como Ágape-Sopro e Cia de Dança entre tantos.

Uma das estátuas vivas era do “Shurek”, representado por Francisco Diógenes, de 47 anos, “adoro ver as pessoas felizes, principalmente as crianças”, diz ele. Muitos anônimos roubavam a cena, como alguns índios na Rua Barão de Itapetininga, mas em troca de algumas moedas. Em frente à Faculdade de Direito no Largo São Francisco, a música eletrônica animava o público como Marcelo Castro, de 25 anos, na foto “estou adorando é a primeira vez que venho a São Paulo curtir a Virada Cultural”, disse Marcelo Castro, que mora em Campo Grande (MS).

No domingo, muito lixo espalhado e forte cheiro de urina por todo lado e muita reclamação das pessoas, o turista de Guiné-bissau (África), Alves de Aquino, de 44 anos, elogiou a iniciativa do evento, mas deixou seu recado, “é necessário ter mais banheiros e uma coleta mais adequada de lixo”. Os organizadores afirmam que as reclamações desta edição servirão para melhorar a Virada Cultural de 2010. Mas a festa não para, CPM 22 já animava a manhã na Praça da República com muito Rock, já no palco do Largo do Arouche, Bartô Galeno levanta o público com muita música brega.

No Vale do Anhangabaú um espetáculo com uma máquina retro escavadeira, ao som de música clássica, deixou a multidão perplexa como o estudante Emanuel Salles, de 25 anos, “muito diferente de tudo que já vi”, diz ele. O forró universitário animava público na Avenida São João, em cima de uma caminhoneta, o Trio Nordestino tocava canções de Luiz Gonzaga como ,“Ovo de Codorna, Asa Branca”, entre outras. Segundo um dos colaboradores do evento, Fábio Marques, 43 anos, “esse ano está mais animado”, disse ele comparando à Edição anterior da Virada Cultural.
Segundo os organizadores, como todo evento nessa proporção, alguns imprevistos foram apurados, como um furto e algumas brigas, por conta do consumo exagerado de bebidas alcoólicas. O “Rapa” GCM (Guarda Civil Metropolitana), apreenderam cervejas e um carrinho de pipoca dos ambulantes, com princípio de agressão partindo dos guardas, que só não piorou por conta da multidão ali presente, na Avenida São João, “tenho outro carrinho em casa”, disse o pipoqueiro Marcelo Mendes de 53 anos.
A tarde chega e com ela o final do evento, Wanderley Cardoso fecha no palco do Largo do Arouche e finalmente na Avenida São João um dos shows mais esperados, Maria Rita canta para aproximadamente 8 mil pessoas que prestigiaram e ovacionaram muito, até as 19h35.

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